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Quando devo procurar um cirurgião vascular para tratar minhas varizes?

Muitos pessoas têm dúvidas sobre quando é realmente necessário procurar um cirurgião vascular para tratar suas varizes. Embora as questões estéticas possam motivar a busca pelo tratamento, há muitos que não se importam com o prejuízo estético que as varizes possam lhe causar. Nesses casos, elenco abaixo alterações que devem ser avaliadas por um cirurgião vascular:

  • Varizes sem fatores desencadeantes e com sintomas ou varizes recorrentes mesmo após tratamento (sintomas podem ser: dor, inchaço, etc).
  • Alterações da pele das pernas, como escurecimento, vermelhidão, manchas brancas.
  • Tromboflebites (caracterizadas pelo surgimento de veias endurecidas e dolorosas).
  • Úlcera venosa que não cicatriza em 2 semanas.
  • Úlcera venosa cicatrizada.

Dra. Ana Carolina Freire Costa (CRM 32837)

Varizes

Qual a melhor opção de cirurgia para varizes?

Recentemente foram publicadas novas recomendações para o tratamento de varizes pela NICE (National Institute foi Health and Care Excellence), instituição inglesa que define diretrizes para tratamentos médicos baseadas nos estudos mais relevantes publicados até o momento.

Ilustração de tratamento de veia safena com laser

Acompanhando a evolução tecnológica por que passou a cirurgia de varizes nos últimos anos, ficou definido que a cirurgia com uso de laser ou radiofrequência é o melhor método atualmente para o tratamento de veias tronculares (como a safena). As opções de espuma e cirurgia convencional só devem ser oferecidos ao paciente na impossibilidade de realizar a cirurgia com laser ou radiofrequência. Além disso, o tratamento conservador apenas com o uso de meias elásticas foi definido como potencialmente nocivo ao paciente, e apenas deve ser aplicado na impossibilidade de realizar qualquer intervenção cirúrgica.

É importante salientar que essas orientações se aplicam apenas ao tratamento de veias como as safenas e não às varizes superficiais comumente salientes nas pernas. Para o tratamento dessas veias, a microcirurgia com pequenas incisões permanece o tratamento proposto, e não há qualquer evidência de que a aplicação com espuma seja superior.

Dra. Ana Carolina Freire Costa (CRM 32837)

Varizes

Qual a melhor forma de tratar as vasinhos?

Muitas pacientes me questionam sobre o tratamento mais eficaz para os vasinhos. Frequentemente, comparecem à consulta com uma idéia pré-estabelecida baseada em algum programa veiculado na mídia. É comum que venham encantadas com o resultado da injeção de espuma ou do laser. Entretanto, os programas de TV mostram apenas o resultado imediato e não abordam os resultados a longo prazo do tratamento.

A escolha do tratamento mais adequado só pode ser feita após a minuciosa avaliação do paciente, seja apenas na consulta médica, ou ainda através da complementação com exames de ecografia ou outros, que possam ser necessários. Ainda assim, pode haver mais de um tratamento adequado.

Determinados vasinhos podem ser tratados com escleroterapia convencional (a “secagem de vasinhos”) ou por laser, por exemplo. A escolha entre os métodos deve considerar o tipo de pele, tempo disponível para o tratamento, sensibilidade e a preferência do paciente. Acredito que as variáveis devem ser colocadas de maneira clara ao paciente que busca tratamento.

Não existe uma fórmula que funcione para todos. Além disso, um tratamento pode ter um resultado diferente do esperado inicialmente e precisar ser trocado, interrompido ou intensificado. A reavaliação dos resultados deve ocorrer a cada nova sessão.

Dra. Ana Carolina Freire Costa (CRM 32837)

Microvarizes, Varizes

Por que tratar os vasinhos?

Com a aproximação do verão, os consultórios de Cirurgia Vascular ficam lotados de pacientes em busca de tratamento para os terríveis vasinhos. Entretanto, o tratamento realizado à pressas logo antes do verão atende apenas a fins estéticos imediatos e, habitualmente, falha em oferecer resultados mais duradouros.

É sabido que novos vasinhos tendem a aparecer com certa frequência, mas os efeitos cosméticos da escleroterapia costumam ser tanto melhores quanto mais completo este tratamento for. Por isso, é importante visitar um cirurgião vascular regularmente e realizar a manutenção do tratamento de varizes e vasinhos.

Apesar dessas orientações, ainda é frequente ver pacientes com quadro avançado de varizes que procuram tratamento apenas quando sentem dor ou surgem feridas. Quando são apenas vasinhos, a opção pelo não-tratamento é ainda mais frequente. Essa postura não antecipa a piora do quadro pelo processo de envelhecimento.

Como quase tudo em nosso corpo, os vasinhos também tendem a piorar com o tempo. E essa evolução é imprevisível. Os vasinhos que hoje causam apenas um ligeiro desconforto estético podem, em alguns anos, provocar dor, sangramento, etc. Entretanto, o processo de envelhecimento pode vir acompanhado de doenças que impedem ou limitam o tratamento dos vasinhos, como a trombose arterial, aterosclerose, diabetes, entre outras. Dessa forma, quando finalmente os vasinhos provocarem sintomas que estimulem a busca pelo tratamento, outras doenças podem impedir sua realização. Assim, um problema aparentemente simples pode ficar sem tratamento.

Portanto, mesmo que as varizes não provoquem desconforto hoje, é importante tratá-las para evitar problemas futuros.

Dra. Ana Carolina Freire Costa (CRM 32837)

linfedema, Microvarizes, Trombose Venosa Profunda, Varizes

Alívio para pernas cansadas

Com essas temperaturas de Verão que tem feito em Porto Alegre em pleno, acabei por ter a oportunidade de testar um produto que só esperava fazê-lo lá por dezembro. Fui chamada para auxiliar uma cirurgia cardíaca de urgência e, claro, estava sem minhas meias elásticas aquele dia. Resultado: pernas MUITO cansadas. Foi então que, ao chegar em casa, resolvi testar o Clarins Lait Jambes Lourdes.

Trata-se de um dos produtos mais tradicionais nessa linha de cremes para aliviar os sintomas de “pernas pesadas”, como o próprio nome já sugere. O cheiro é agradável e não é muito forte, se considerarmos que esses produtos sempre tem o cheiro de menta bem presente. Contém erva de São João, camomila, avelã, majericão e sálvia. Absorve rápido na pele e deixa uma boa textura.

Esses cremes devem ser aplicados de forma semelhante: espalhe um quantidade suficiente do creme a partir dos pés e tornozelos até a parte de baixo da coxa, logo acima do joelho. Massageie com movimentos de baixo para cima, como uma drenagem linfática.

Existem vários cremes para essa finalidade, porém confesso que nunca havia testado por simplesmente não acreditar que funcionassem. Entretanto, como muitas pacientes me pedem orientações para alívio desses sintomas, resolvi testar. Fiquei bastante satisfeita, pois aquela sensação de latejamento ao deitar após 6 horas em pé numa cirurgia foi substituída pelo frescor do creme.

Devo acrescentar que tenho um daqueles “travesseiros anti-varizes”, que elevam os pés, e também faço uso dele sempre que o dia é mais puxado. No dia seguinta, já estava sem dor. Mas, na dúvida, saí de meia elástica…

Dra. Ana Carolina Freire Costa (CRM 32837)

Varizes

Tratamento de Varizes Pélvicas

“Embolização”é a ténica que trata as Varizes Pélvicas

Fonte: www.segs.com.br

A dor pélvica gera problemas psicológicos, como depressão e perda da auto estima

Até então pouco conhecido e pouco valorizado quando o assunto é Varizes Pélvicas, mas o diagnóstico e o interesse nas varizes pélvicas vem aumentando entre os cirurgiões vasculares e ginecologistas.

As varizes pélvicas são reconhecidas pelo aumento do diâmetro das veias que envolvem a parte externa do útero e dos ovários e está ligada à fragilidade do sistema vascular. A doença é diagnosticada através do exame de ultrassom pélvico e ou transvaginal.

No Brasil ainda há poucos estudos de prevalência dessa doença, porém nos Estados Unidos e Europa estima-se que em torno de 15% da população tem a doença.

Segundo o Dr. José João Lopes, cirurgião vascular e angiologista, pós-graduado em Angiologia e Cirurgia Vascular, a queixa principal das mulheres quanto a varizes pélvicas é a dor e o desconforto pélvico relacionados a fase pré menstrual e durante a relação sexual, caso este, que leva a problemas emocionais e até a perda da auto-estima. “Acredita-se que com os novos meios de diagnóstico e tratamento, muitos dos casos sintomáticos serão diagnosticados e tratados. O diagnóstico é feito quando a mulher relata estes sintomas e é confirmado pelo ultrassom pélvico e transvaginal” , afirma.

A técnica mais moderna e que dá melhor resultado é a  “embolização”, que é a colocação de pequenas molas dentro de veias pélvicas realizadas por cateterismo, através de uma simples punção em veia na região da virilha e que não precisa de internação hospitalar (tratamento endovascular).

Muitas mulheres que sentem dor no ato sexual e não se encontra a causa, podem ter varizes pélvicas. Às vezes quem têm varizes pélvicas também têm varizes vulvares ou na região da coxa indo para a nádega. “Fluxo menstrual anormal e sensação de cansaço ou dor em pé com piora no final do dia podem ser sinal da presença de varizes pélvicas”, afirma Dr. José João.

O médico explica que as causas mais frequentes das varizes pélvicas são: dores na região pélvica, desconforto durante e após a relação sexual, fragilidade do sistema vascular, hereditariedade, sedentarismo, distúrbios hormonais, aumento da vontade de urinar, sensação de peso nas pernas agravado no período pré-menstrual, corrimento anormal, cólica inexplicável e sangramento menstrual exagerado.

A maioria das pessoas dá pouca importância ao fato. O Dr. José João Lopes esclarece que o tratamento é simples e não precisa internação. Pode estar associado a múltiplas gestações e geralmente atinge mulheres acima de 30 anos. Muitas delas, por não terem sido diagnosticadas e, consequentemente, não tratadas têm frigidez secundária.

Comentários:

Há alguns anos, o tratamento das varizes pélvicas era considerado extremamente arriscado pela maioria dos médicos. Poucos eram os cirurgiões que se sentiam confortáveis a realizá-lo ou mesmo a indicar a seus pacientes. Tanto receio acabou tornando esse diagnóstico quase desconhecido de alguns médicos que, na impossilidade de propor um tratamento efetivo, já nem sequer o pesquisavam. Não é incomum encontrar mulheres que passaram anos em sofrimento por dores adbominais relacionadas às varizes pélvicas sem que qualquer tratamento eficaz fosse proposto.

Entretanto, com o avanço da cirurgia endovascular, o tratamento das varizes pélvicas se tornou mais simples e factível em grande número de pacientes. Sua indicação deve sempre estar embasada na avaliação combinada de especialistas, principalmente o ginecologista, para chegar aos melhores resultados.

Dra. Ana Carolina Freire Costa (CRM 32837)

Varizes

Cirurgia de Varizes a laser: a melhor opção?

Tratamento de varizes com laser se destaca como procedimento minimamente invasivo

Fonte: www.segs.com.br

Vanessa Peres

A técnica conta com anestesia local e recuperação em 48 horas

Quem sofre com os problemas causados pelas varizes, não precisa obrigatoriamente passar por cirurgias complicadas, que necessitam de internação e posteriormente um longo período de repouso. Atualmente, há médicos vasculares que oferecem aos seus pacientes o tratamento de varizes com laser. Luiz Marcelo Viarengo, especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV), iniciou de forma pioneira no Brasil o tratamento de varizes através do método conhecido como Laser Endovenoso ou EVLT (Endovenous Laser Treatment) e afirma que a técnica exige apenas anestesia local e é bem aceita, podendo inclusive, ser realizada em pacientes com úlcera ativa.

“O procedimento consiste na introdução de uma fibra óptica condutora de laser  no interior da veia varicosa, especialmente as safenas, através de uma punção dirigida por ultrassom”, explica o médico. Dessa forma, com a orientação de imagens geradas pelo equipamento, o laser é disparado no interior da veia, produzindo seu fechamento. “Esta técnica permite o tratamento das varizes mesmo  em pacientes de pele negra, idade avançada  ou  com graves alterações tróficas na pele, tais como fibroses cicatriciais, dermatosclerose (enrijecimento e perda de elasticidade da pele) e úlceras em atividade”, pondera o especialista.

O tratamento das varizes com laser (EVLT) se diferencia por não haver a retirada da veia insuficiente, e sim o tratamento endovenoso, causando a lesão da parede e seu fechamento. Viarengo diz que deste modo, este procedimento apresenta três principais diferenças em relação à cirurgia convencional: é realizado com anestesia local, em caráter ambulatorial (sem a necessidade de internação) e não requer repouso após o procedimento. “Em cerca de 48 horas o paciente já pode voltar às suas atividades normalmente, solicitamos apenas que ande bastante, para facilitar e auxiliar na melhora da circulação”, recomenda.

A porcentagem de pessoas portadoras de varizes é elevada em todo o mundo, mas de acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, ela varia entre os países e de acordo com a idade. No Brasil, aos 70 anos, cerca de 70% dos indivíduos apresentam algum tipo de varizes, já entre os 30 e 40 anos esta taxa cai para 20% no caso das mulheres e 3% para os homens. “É um problema que é quatro vezes mais frequente nas mulheres”, completa Luiz Marcelo Viarengo, alertando que a falta de tratamento preventivo e corretivo das varizes pode agravar a situação. “Portanto não se trata apenas de um cuidado estético”, reitera.

Aos primeiros sinais de cansaço nas pernas, aparecimento de manchas de cores escuras, inchaço no tornozelo ou infecção da pele da perna é preciso procurar um médico vascular. De acordo com o especialista, o tratamento adequado e preventivo evita complicações circulatórias. “O problema pode levar ao surgimento de úlceras venosas (lesões da pele de difícil cicatrização) ou tromboses (doença causada pela formação de coágulo sanguíneo), por isso o paciente deve procurar uma orientação médica o quanto antes”.

Viarengo afirma ainda que caso seja necessário recorrer à cirurgia, tanto a convencional quanto a laser apresentam ótimos resultados. Basta que sejam bem indicadas e realizadas por profissionais treinados e competentes.

 



 

Comentário:

O uso do laser endovascular modernizou o tratamento cirúrgico das varizes e o tornou menos agressivo. É necessário ressaltar que, como os resultados da cirurgia convencional de varizes são muito bons na grande maioria dos casos, ela permanece o tratamento padrão até os dias de hoje. Entretanto, não se pode negar vantagens óbvias da cirurgia a laser, entre elas o retorno precoce às atividades habituais e menor trauma pós-cirúrgico local. Contudo, o uso do laser em cirurgia de varizes tem indicações específicas e só deverá ser realizado sob orientação de um cirurgião vascular.

Dra. Ana Carolina Freire Costa (CRM 32837)

Microvarizes, Varizes

Escleroterapia com espuma na mídia

Escleroterapia com espuma densa substitui cirurgia vascular

Fonte: Correio da Bahia

De acordo com o cirurgião vascular Ítalo Andrade, a técnica consiste na aplicação de soluções detergentes especiais no interior dos vasos

Carmen Vasconcelos
[email protected]

Quando engravidou do primeiro filho, a professora Carmélia Patrícia dos Santos, 43 anos, sentia muitas dores nas pernas. Na época, achava que esse era mais um dos ‘sintomas’ da gravidez. Há cinco anos, no entanto, ela percebeu que as dores só aumentavam, de modo que a impossibilitavam de trabalhar. “Fico muito tempo de pé e o incômodo era tanto que não conseguia permanecer dando aula”, diz.

As varizes da perna eram tão grossas que feriam constantemente e a solução apontada era a cirurgia. Na época, uma amiga que acompanhava a agonia de Patrícia sugeriu um tratamento que prometia acabar com o sofrimento sem a necessidade de um procedimento agressivo ou invasivo: a escleroterapia com espuma densa.

De acordo com o cirurgião vascular Ítalo Andrade, a técnica consiste na aplicação de soluções detergentes especiais no interior dos vasos, irritando a parede da veia, que se fecha. A substância, posteriormente, é absorvida pelo organismo.

“É uma terapia praticamente indolor, com um tratamento que pode variar em sua duração, dependendo de quantas aplicações forem necessárias”, acrescenta. No caso de Patrícia, a técnica surtiu efeito na segunda sessão. “As varizes murcharam e as feridas estão cicatrizadas”, comemora a professora. Ela diz  que ainda precisa tratar outras mais simples. “Sempre fui muito frouxa para sala de operações, então a escleroterapia foi a solução perfeita”, completa.

Mais que um problema estético, as varizes ou doença varicosa atingem homens e mulheres, embora essas últimas sofram mais com o problema em virtude das variações hormonais. Quando não tratadas adequadamente, essas veias trazem dores, sangramentos, ulcerações (feridas) e podem até mesmo chegar a uma trombose, quando há um rompimento das veias.

Ítalo Andrade ressalta que muitos fatores da vida contemporânea como a obesidade, o sedentarismo, o uso de anticoncepcionais ajudam a aumentar o problema, que é mais comum nos maiores de 35 anos, mas também pode iniciar na adolescência, especialmente nas mulheres.

O médico lembra que como o sedentarismo é um dos causadores da doença varicosa, é importante que as pessoas rejeitem mitos, como o que diz que pegar peso na academia nas pernas ou usar saltos contribuem para o aparecimento de varizes ou vasos. “A prática de exercício é recomendável, inclusive, porque ajuda a melhorar a circulação sanguínea, já os saltos comprometem a estrutura muscular e esquelética, sem interferência na parte circulatória”, esclarece. Ele afirma que a prática de musculação com pesos maiores só não é recomendada para aqueles casos cujas varizes estejam muito dilatadas.

“No entanto, existem casos que mesmo os vasinhos pequenos já causam ardor e incômodo”, destaca. A genética é a principal responsável pelo surgimento dos indesejáveis vasinhos, que, cientificamente, são denominados de teleangectasias. Para tratá-los, a indicação de tratamento é a escleroterapia convencional, também conhecida como aplicação e que também é realizada no consultório, sem a necessidade de internação ou anestesia.

Na escleroterapia com espuma densa, cada aplicação pode durar uma média de 10 minutos e o custo é muito inferior ao da cirurgia. A estimativa é que o tratamento completo gire numa média de R$ 1 mil. A indicação é voltada especificamente para as veias de grosso calibre e para pessoas que não querem ser submetidas a cirurgias ou não podem, como o caso de pacientes portadores de diabetes ou idosos.

Os sinais do aparecimento das varizes, geralmente, são o cansaço nas pernas, a sensação de peso nos membros inferiores, além da mudança na cor e consistência da pele,  que pode também apresentar ferimentos.

O médico explica, no entanto, que nem todo surgimento de vasos progride para as varizes com grosso calibre. “Por vezes, os vasinhos aparecem e se estabilizam”, diz, acrescentando que a avaliação deve ser feita sempre por um angiologista ou um cirurgião vascular.

Preparo da espuma para aplicação

Comentários:

Provavelmente devido a um erro de digitação, foi erroneamente explicado no texto que a trombose é o rompimento de uma veia. Esclareço que a trombose é, na verdade, a formação de um coágulo no interior de um vaso, no caso, uma veia. Esse coágulo pode ser formar dentro de uma veia superficial dilatada, presente em grande número nos pacientes com varizes, e progredir para uma veia profunda, chamada trombose venosa profunda, que é um quadro potencialmente grave.

Vale lembrar que a técnica de escleroterapia com espuma não é a técnica padrão para o tratamento de varizes calibrosas. Para esses casos, a cirurgia ainda permanece a alternativa mais recomendada. Entretanto, o uso de espuma tem proporcionado bons resultados para aqueles que não querem ou não podem se submeter ao tratamento convencional. Como foi bem esclarecido no texto, a avaliação da melhor técnica de tratamento bem como a sua execução deve sempre ser feita por um cirurgião vascular.

Dra. Ana Carolina Freire Costa (CRM 32837)

Microvarizes, Serviços
quanto tempo sem sol apos tratar os vasinhos

Projeto “Pernas mais bonitas” para o Verão 2013

Durante os meses mais quentes do ano, muitas pacientes abandonam o tratamento de varizes por motivos de férias, viagens, banhos-de-sol, dificuldade de uso de meias elásticas pelo calor… Enfim, motivos não faltam, embora seja perfeitamente possível seguir o tratamento desde que se esteja disposta a tomar alguns cuidados.

Entretanto, para quem tem se incomodado com as varizes em suas pernas, seja por motivo estético ou não, a queda das temperaturas abre caminho para iniciar o tratamento das varizes. E quanto antes melhor, já que é um tratamento demorado, que exige dedicação e perseverança por muitos meses, em alguns casos (depende de quanto tempo você deixar as varizes crescerem descontroladamente em suas pernas).

Por se tratar de um problema crônico para o qual não há cura, o tratamento de varizes deve ser contínuo. Se você fez um tratamento há algum tempo e novas varizes apareceram, isso não deve desmotivá-la a realizar um outro tratamento. Ao contrário, deve estimulá-la a procurar ajuda o mais rápido possível, antes que as varizes voltema lhe causar o mesmo desconforto de antes.

Dra. Ana Carolina Freire Costa (CRM 32837)

Pratique exercícios e melhore sua circulação

Pratique exercícios e melhore sua circulação

A prática regular de atividade física é extremamente benéfica para a circulação. A meta ideal são 150 minutos por semana de exercício moderado ou 75 minutos por semana de exercício vigoroso, que podem ser executados com 30 minutos por dia, cinco vezes por semana. No entanto, você também vai experimentar benefícios, mesmo se você divide o seu tempo em dois ou três segmentos de 10-15 minutos por dia.

Exercícios aeróbicos são os melhores para o seu coração, como caminhar, correr, nadar ou andar de bicicleta. Exercícios de força e de alongamento são os melhores para resistência geral e flexibilidade. Os melhores resultados são atingidos quando combinamos os dois.

A maneira mais fácil de iniciar a prática de atividade física é começar a andar.  É um ótimo exercício, agradável, gratuito e de fácil execução. Como não depende de infra-estrutura específica, é fácil adaptar sua rotina a essa prática e, portanto, mantê-la a longo prazo.

A meta de 150 minutos semanais pode parecer exagerada para aqueles que sempre foram sedentários, mas o início pode ser gradual, com metas que se tornam mais exigentes à medida que é observado o progresso da performance. É possível aumentar sua meta gradualmente até atingir 30 minutos , 5 vezes por semana.

Aqui estão algumas dicas para o sucesso do exercício:

  • Antes de inicar qualquer atividade física, uma avaliação médica é fundamental;
  • Use roupas e tênis confortáveis, adequados à atividade escolhida e ao clima local;
  • Aumente gradualmente até pelo menos 30 minutos de atividade mais intensa;
  • Procure estabelecer um horário fixo, para que isso se torne uma parte regular de seu estilo de vida. Tente fazer disso um hábito, mas seja flexível. Se uma vez você não puder fazer o que se comprometeu, tente se exercitar de alguma outra maneira naquele dia.
  • Encontre um tempo e lugar convenientes para fazer atividades.
  • Procure chances de ser mais ativo durante o dia. Andar no shopping antes de fazer compras, tomar as escadas em vez da escada rolante ou fazer pausas de 10-15 enquanto assiste TV para caminhadas ou outra atividade.
  • Não desanime se você parar por um tempo. Recomece de forma gradual.
  • Não pratique exercícios logo após as refeições, quando está muito quente ou úmido, ou quando você simplesmente não se sentir bem disposto.
  • Escolha uma atividade que não lhe seja exaustiva e tente variar. Dessa forma, o exercício nunca lhe parecerá chato ou de rotina.
  • Convidar familiares ou amigos aumenta as chances de persistência no programa. Ou entre na academia ou grupo de exercícios.
  • Use a música para o manter entretido.
  • Acompanhe sua evolução: observe as suas atividades em um calendário ou em um diário de bordo. Anote a distância ou duração do tempo de sua atividade e como você se sente após cada sessão.

Dra.Ana Carolina Freire Costa (CRM 32837)