Laser para Vasinhos

Dra. Ana Carolina Costa – Cirurgiã Vascular

O Laser transdérmico pode ser combinado à técnica de escleroterapia, de forma sinérgica, sob o esfriamento da pele para reduzir o desconforto durante a sessão. Com a técnica, os riscos de manchas e reações alérgicas são menores. Além disso, os efeitos podem ser vistos após um menor número de sessões e o retorno às atividades é imediato.

Como funciona o tratamento com Laser transdérmico?

No procedimento, o laser age através da pele para destruir as varizes e vasinhos. Entretanto, sob o risco de a pele do local não tolerar a dose de laser necessária para tratar adequadamente os vasinhos, a escleroterapia é associada ao tratamento, como forma de produzir uma lesão adicional, por mecanismo diferente. Isso torna o procedimento todo mais seguro e eficiente, pois são técnicas que se complementam.

Ademais, durante o procedimento, o médico utiliza a realidade aumentada para projetar as veias na pele da própria paciente e tratar até mesmo aquelas tão pequenas, que não seriam visíveis a olho nu. O resfriamento da pele com ar gelado permite maior conforto e segurança para a pele durante o procedimento.

Menos sessões, resultados mais rápidos

Ao contrário de quando as técnicas são utilizadas de maneira isolada, o Laser transdérmico permite efeitos visíveis após um menor número de sessões. Além disso, permite uma recuperação mais rápida, com menos hematomas.

Assim, outra vantagem da técnica é que ela pode ser realizada mesmo durante a estação mais ensolarada do ano. Há chances de que novos vasos e varizes apareçam depois do tratamento, mas em outras regiões. O Clacs pode ser aplicado tanto para eliminar varizes quanto vasinhos, com menor risco de manchas e complicações.

Quais os cuidados antes e depois das sessões?

Depois do tratamento com o laser transdérmico, a paciente pode retornar às suas atividades normais imediatamente. O uso de meias elásticas depende da extensão do procedimento e das veias tratadas, bem como o tempo de proteção solar, que costuma ser de 15 dias na maioria dos casos.

O método não é indicado para quem possui alergia a qualquer componente do líquido utilizado na crioescleroterapia. E as grávidas também devem evitar realizar o procedimento.