Médica especialista em Cirurgia Vascular que atua no tratamento de varizes e vasinhos com os métodos mais modernos, inclusive aplicação de espuma e procedimentos com laser. Os tratamentos são programados de forma a atingir os melhores e mais rápidos resultados estéticos, com mínimo desconforto.

Cirurgia de microvarizes e escleroterapia

A cirurgia de microvarizes corresponde à retirada de varizes de médio e grande calibre através de microincisões (1mm), com excelente resultado estético. Não são necessários pontos cirúrgicos e mesmo os pacientes com antecedentes de quelóides podem se submeter a esse procedimento com bons resultados.

A quase totalidade desses pacientes apresenta também telangiectasias ou microvarizes, associadas às varizes mais calibrosas. Em casos selecionados, pode ser realizada a escleroterapia trans-operatória combinada, com a principal vantagem de ser indolor nessa ocasião.

Dra. Ana Carolina Freire Costa, médica (CRM/RS 32837)

Tratamento de varizes com espuma

Tratamento de varizes com espuma

Dr. Francisco Carvalho Domingues - Instituto Ibérico de Medicina Estética - arquivo pessoal

A técnica consiste em se produzir uma espuma densa, com microbolhas que, ao ser injetada nas varizes, provoca inflamação e fibrose das mesmas. Como a espuma é mais espessa que os agentes esclerosantes convencionais, ela fica mais tempo em contato com a parede do vaso, o que garante maior ação esclerosante local, que permite inclusive um resultado satisfatório inclusive em veias mais calibrosas.

Esse método pode ser aplicado inclusive nas veias safenas, embora o risco de embolia seja um fator a ser considerado. O uso dessa técnica nas veias superficiais dilatadas pode ser uma opção de tratamento, porém o índice de flebites e manchas residuais também é maior se comparado à microcirurgia.

Uma boa indicação para essa técnica é o tratamento em tecido esclerodérmico, na cicatrização de úlceras venosas e na eliminação das telangiectasias em cachos de uva.

Dra. Ana Carolina Freire Costa, médica (CRM/RS 32837)

Agradeço ao Dr. Francisco Carvalho Domingues (www.iime.pt) pela gentileza em autorizar o uso de imagem do seu arquivo pessoal para fins informativos nesse site.

Cirurgia de varizes com laser (ENDOLASER)

Cirurgia de varizes com laser (ENDOLASER)

A técnica da cirurgia de varizes com o uso do laser endovenoso (EVLT – Endovenous Laser Treatment ou endolaser) é um método recente e menos traumático de tratamento para as varizes mais calibrosas, especialmente as safenas.

Ao invés de “arrancar” a safena, conforme descrito na técnica convencional da cirurgia de varizes, uma fibra ótica é introduzida na veia através de uma pequena punção com agulha ou pequena incisão próximo ao tornozelo, até o ponto da origem do refluxo. Nesse momento, iniciam-se os disparos dos pulsos de laser, que aquecem as estruturas próximas e resultam na cauterização e obliteração do vaso, na extensão que se fizer necessária no caso tratado. O procedimento é guiado por ecodoppler.

Essa técnica melhorou o tratamento do refluxo de safena por ser uma alternativa que resulta em menor trauma operatório e ausência de hematomas no trajeto da safena. O pós-operatório é praticamente indolor, o paciente pode caminhar já no dia seguinte à cirurgia e retorna rapidamente às suas atividades habituais. Além disso, as lesões nervosas e linfáticas da cirurgia tradicional não acontecem com esse procedimento endovascular.

Dra. Ana Carolina Freire Costa, médica (CRM/RS 32837)

Cirurgia de varizes convencional

Cirurgia de varizes convencional

Dra. Ana Carolina realizando cirurgia de varizes convencional

A cirurgia tradicional consiste na remoção cirúrgica das veias que apresentam déficit de sua função, como safenas ou veias perfurantes incompetentes, e das veias superficiais já dilatadas. A necessidade da remoção dessas veias é definida pelo exame físico complementado pelo exame por ecodoppler venoso colorido dos membros inferiores. A safena incompetente não tratada durante a cirurgia pode causar recidiva (o retorno) de varizes em menos de seis meses após a intervenção.

A extração da safena é normalmente feita através de duas incisões, uma na virilha e outra no tornozelo ou na parte interna do joelho. A safena é desconectada nesses dois pontos e um fino cabo de aço é introduzido na veia e amarrado a ela. Com esse cabo, a safena é extraída por uma das incisões e é realizada uma compressão local demorada para tentar minimizar os hematomas no trajeto da retirada da veia. Essa técnica, conhecida como fleboextracao de safena, é realizada há decadas no tratamento de safenas insuficientes com ótimos resultados a longo prazo, porém com algumas desvantagens frente às tecnicas mais atuais, como o ENDOLASER.

Essa extração traumática da veia resulta da formação de hematoma na face interna da coxa, além de poder causar a lesão de nervos que acompanham a veia num percentual pequeno dos casos, com sintomas de dormências principalmente abaixo próximo ao tornozelo, e lesões linfáticas com edema pós-operatório. Embora essas complicações sejam conhecidas de longa data, sua benignidade e baixa freqüência mantém a fleboextração como técnica mais utilizada no tratamento de safenas insuficientes. Todavia, os bons resultados obtidos com as técnicas mais atuais deve alterar essa realidade nos próximos anos.

Dra. Ana Carolina Freire Costa, médica (CRM/RS 32837)

Tratamento de microvarizes (Escleroterapia ou “secagem de vasinhos”)

Tratamento de microvarizes (Escleroterapia ou “secagem de vasinhos”)

Microvarizes

A escleroterapia, popularmente conhecida como “aplicação” ou “secagem de vasinhos” é atualmente a terapia mais escolhida para o tratamento das microvarizes.

As microvarizes correspondem ao termo telangiectasia, que designa os vasos cutâneos visíveis que medem de 0,1 a 1mm de diâmetro. Podem se apresentar como linhas fracamente eritematosas até um aspecto roxo e elevado, como cachos de uva. Muitas vezes, nota-se a conexão com as veias reticulares (entre 2 e 4mm de diâmetros), maiores e nutridoras dessas microvarizes. Nesses casos, o tratamento completo pode incluir a correção cirúrgica das varizes maiores.

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VARIZES: matéria do Hagah Saúde

VARIZES: matéria do Hagah Saúde

Varizes: o que são e como tratá-las

Conheça os tipos de tratamentos e saiba como evitar esse problema

A maioria das pessoas percebe os sinais das indesejadas varizes pela dor, pelo cansaço e pela sensação de peso nas pernas. Finas e avermelhadas, grossas e volumosas, todas merecem uma visita ao consultório médico, não importa quando apareceram. Aliás, o ideal é procurar um especialista logo que se percebam alterações nas pernas.

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Por que tratar as varizes durante o inverno?

Por que tratar as varizes durante o inverno?

Sempre oriento os pacientes que possuem varizes com indicação de tratamento estético a se programarem para se submeter ao tratamento durante o inverno. O principal motivo é a possibilidade de proteger as pernas na exposição ao sol enquanto persistirem as manchas roxas temporárias provocadas pelo tratamento. Essas manchas costumam desaparecer em até 2 meses e apenas após a completa resolução do quadro a exposição solar é liberada.

Além disso, como costumam ser necessárias reaplicações das áreas tratadas na maioria das pacientes para alcançar os resultados almejados, a antecipação do início do tratamento com relação ao verão oferece tranquilidade para o seu cumprimento.

Dra. Ana Carolina Freire Costa, médica (CRM/RS 32837)

Dicas para evitar varizes

Dicas para evitar varizes

  • Evitar permanecer em pé ou sentado por longos períodos;
  • Evitar uso de sapato sem salto ou com salto demasiadamente alto (ideal: aprox. 3cm);
  • Controle de peso;
  • Intercalar pequenos intervalos de repouso com as pernas elevadas durante as atividades diárias;
  • Praticar exercícios físicos como caminhadas, natação ou ciclismo, que melhoram o desempenho da musculatura da panturrilha (frequência de 4 vezes por semana no mínimo);
  • Evitar esportes que exijam movimentos que provoquem aumento exagerado da pressão abdominal;
  • Manter higiene cuidadosa dos pés;
  • Dormir com os pés da cama elevados cerca de 15-20cm.
  • Uso de meias elásticas: de suave a alta compressão, indicadas de acordo com a gravidade do caso.
  • Medicamentos venoativos: atuam reforçando o tônus da parede venosa, favorecendo a microcirculação por seu efeitos anti-inflamatório. Devem ser usadas por longo tempo e de forma intermitente, sob prescrição médica. É importante salientar que não há evidência científica de que previnam o surgimento de varizes ou que substituam as demais medidas clínicas ou o tratamento cirúrgico quando indicado.

Dra. Ana Carolina Freire Costa, médica (CRM/RS 32837)